Societário: ESG – Entenda quais são as diretrizes que agregam valor a uma marca

O termo ESG surgiu em 2004 por meio da Organização das Nações Unidas, que destacou 17 macrotemas que visam o desenvolvimento sustentável mundial para a melhoria do meio ambiente até o ano de 2030.

A partir dos objetivos ambientais destacados, criou-se também diretrizes socioambientais que tornaram possível atribuir reputação e maior credibilidade às empresas que adotam posturas socialmente esperadas.

Da sigla ESG, é possível destacar da tradução dos termos, o reforço à preocupação global ambiental, social e de governança, em uma forma que obriga a aplicação de métricas para possibilitar a apuração do desenvolvimento destas diretrizes, como sustenta Peter Druker: “O que se mede, se torna gerenciável”.

O Brasil é case de sucesso de exemplos que mostram a importância do ESG, como recentes casos de corrupção nas relações de governança da Petrobras, Odebrecht, além dos prejuízos ambientais causadas pelo rompimento das barragens da Vale, desmatamento ilegal, racismo praticado pelo supermercado Carrefour, dentre inúmeros outros que estampam a necessidade de observar e cumprir com as diretrizes socioambientais de uma empresa.

De acordo com a advogada Tuany Buzato, do escritório Sartori Sociedade de Advogados, os benefícios deste comportamento são evidentes. “A consultoria The Boston Consulting Group destacou que empresas com desempenho superior (ESG) apresentam margens de valorização mais altas, além de contribuir com o aumento de valor para os acionistas para os próximos anos. Além disso, o olhar atento dos investidores está voltando cada vez mais para as empresas que seguem as diretrizes, preferindo o investimento nestas a em empresas inadequadas ao tema”, completa.

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