Societário: A governança corporativa nas startups

O acentuado crescimento do modelo empresarial de startup mostrou o comportamento do “novo empresário”, que opta em modelos enxutos e de alta escalabilidade dos negócios. Esta popularização de modelo de negócio tem dois vieses: se por um lado esta facilidade de constituição de negócio, exploração de atividades para a produção de novo produto ou serviço, permitindo que ideias revolucionárias saiam do papel e se tornem realidade, por outro lado, não podemos deixar de observar as consequências de uma alta escalabilidade sem a correta estruturação da governança.

De acordo com outro estudo feito pela Fundação Dom Cabral, a taxa de mortalidade é alta entre as startups. Uma em quatro companhias novatas acabam no primeiro ano de vida, e metade não ultrapassa o quarto ano.

Segundo a advogada Tuany Buzato, do escritório Sartori Sociedade de Advogados, o que se observa atuando junto às startups, é que aquelas que possuem o crescimento não tão acelerado, mas com maturidade na governança, são mais exitosas no enfrentamento de crises como a causada pela Covid-19. “Isso porque, em regra, os fundadores das startups ocupam o lugar de CEO do negócio, e não se preocupa com a criação de conselhos e órgãos de governança, o que resulta na maior dificuldade do fundador em identificar sua própria obsolescência”, completa.

Nestes casos, o advogado Dr. Wagner Armani, do escritório Sartori Sociedade de Advogados, aconselha “a criação de um plano de sucessão, que una as frentes jurídicas, tributárias, contábeis e administrativas, traçando as melhores estratégias a médio e longo prazo para a sobrevivência do negócio”.

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